Impressão Gráfica E A Sua História
Faltava o pulo-do-gato tornar o processo mecânico, para imprimir mais rápido e com melhor qualidade do que a mão. No século XIX, o crescente aumento da demanda de papel para impressão de livros e jornais e para produtos de consumo, aliado às constantes melhorias tecnológicas no seu processo de fabricação, culminaram com a invenção do papel feito a partir da pasta de madeira, em 1845. Graças à produção industrial de pasta mecânica e química de madeira, de artigo de luxo o papel tornou-se barato e acessível nas últimas décadas do século XIX, embora seja muito mais vulnerável ao tempo do que o papel de pasta de trapos. Durante vários séculos, a técnica de Gutenberg permaneceu praticamente inalterada. Foi só no início do século XX, em 1904, com a técnica da litografia que o mundo da impressão atingiu seu pico com o desenvolvimento da impressão offset, usada até hoje. Embora a impressão offset não seja muito conveniente para pequenos volumes de impressão, o sistema digital torna a impressão de baixo volume acessível e revolucionou a indústria de impressão, que já não exige pranchas específicas para cada projeto.
Pouco depois do surgimento dos jornais, em 1812, começava a história das revistas no país. Segundo conta o livro “A revista no Brasil”, o responsável pela inovação foi Manoel Antonio da Silva Serva. O português editou e vendeu em Salvador “As Variedades ou Ensaios de Literatura”, revista de 30 páginas que durou grafica ribeirão preto apenas dois números, mas iniciou a história desse tipo de periódico no Brasil. Desde o tempo da invenção de Gutenberg até o início do século XVII, não houve grandes mudanças na forma utilizada para impressão. Até que, em 1798, Alois Senefelder criou o sistema de impressão Litográfica em Munique na Alemanha.
Nos processos mais modernos as chapas são geradas direto em modo CTP (computer-to-plate) onde são gravadas direto por lasers dispensando assim os fotolitos. A data que temos acesso ao que seria uma tentativa primitiva de realizar uma impressão, ocorre na antiguidade, 4000 mil anos antes de Cristo com a civilização da Mesopotâmia. Eles faziam uso de estruturas cilíndricas, que eram passadas em cima do barro para marcar o material, o resultado era que as imagens esculpidas eram reproduzidas neste material em forma de gravuras. Depois desta pequena pincelada sobre a importância das gráficas no mercado, vamos agora ao seu desenvolvimento ao longo da história da gráfica no mundo. As gráficas são responsáveis por auxiliar as empresas no processo de divulgação das marcas e de seus produtos, com a impressão de flyers, cartazes, cartões de visitas, banners e muito mais. Este segmento que muitas das vezes não é valorizado da maneira que merece. Os orientais, principalmente em países como Japão e China, desenvolveram, concomitantemente, as primeiras estruturas de bronze para a cópia de textos impressos no fim do século XIII.
A Invenção Da Tipografia Móvel E A Igreja Católica
No século III a.C, a criação da biblioteca de Alexandria — fundada por Ptolomeu II, na qual se reuniram as obras mais importantes da literatura grega — representou um grande impulso na produção de livros desse tipo. Durante o Império Romano, também houve grande apreço pelas obras escritas, inclusive eram itens de saque durante as guerras.
Como era apenas uma questão de inverter os termos do problema, esculpiu as letras ao contrário na madeira – e deu certo. Gutenberg logo percebeu, porém, que esculpir página por página um livro em placas de madeira era um trabalho descomunal. Pensou então em cunhar as letras separadamente, primeiro em madeira depois em chumbo fundido. Inventou uma forma que pudesse segurar os tipos juntos para compor uma página.
O Surgimento E Evolução Da Impressão 3d
A primeira Bíblia é uma obra dividida em dois volumes totalizando 1.282 páginas de 42 linhas cada uma. Somente em 1455 teve êxito, mas enfrentou um processo judicial e perdeu seus negócios de impressão, que passaram às mãos do ex-sócio.
A publicação dos livretos religiosos, que Gutenberg vendia como se fossem manuscritos, continuou por algum tempo, até que a bancarrota total o levou de volta à cidade natal de Mainz. Provavelmente já estava ali quando imprimiu o Weltgeritch (Juízo do mundo), um poema alemão anônimo, considerado o mais antigo testemunho da tipografia europeia, do qual sobrou apenas uma página. Em 1448, portanto com cerca de 50 anos, Gutenberg conseguiu o patrocínio de um financiador chamado Johann Fust, a quem confiou o segredo da invenção, para imprimir seu primeiro livro. Fust investiu no trabalho de Gutenberg 800 florins, soma considerável na época. Dois anos depois, mais 800 florins saíram do bolso de Fust para a mão de Gutenberg, mas a conta cobrada foi amarga. Parece-me simplista querer desenhar um etapismo e assinalar fases políticas sucedidas por outras informativas, culturais ou econômicas na trajetória dos órgãos impressos. A modernização da imprensa não é uma prerrogativa do século XX, se levarmos em conta a polissemia das concepções de modernidade.
Invenção Da Imprensa
Esses comerciantes também organizavam a distribuição do produto, já que não havia livrarias. Durante vários séculos antes de Gutenberg, o preço de um manuscrito, um livro escrito à mão, era equivalente a cerca de seis meses de salário. Assim, foi possível maior rapidez no processo de impressão dos livros, cuja tiragem aumentou e revolucionou os métodos de divulgação. Esta invenção significou um grande avanço para a imprensa, já que cada peça de metal, continha todas as letras de uma linha de uma só vez. Outro grande passo para a modernização foi a estereotipia ou clichê adaptável, pois possibilitava a confecção de páginas completas.
